A redação do Brasil Notícia, em Brasília, recebeu uma denúncia alarmante sobre o comportamento de um influente garimpeiro, conhecido na região como “o homem do metal” ou o “chefão todo poderoso”, que está aterrorizando sitiantes da região de Farturinha, município de Cuiabá, localizado entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães. De acordo com informações que chegaram à nossa redação, os sitiantes estão sendo forçados a vender seus terrenos, essenciais para o sustento de suas famílias, a preços extremamente baixos, “a preço de banana”, como descrevem as vítimas.
O homem de poder, que controla o garimpo e suas atividades, está despejando rejeitos de minério nas terras dos sitiantes, criando um ambiente insustentável para as famílias que vivem da agricultura local. Os relatos indicam que, além do despejo de rejeitos, os sitiantes estão sendo pressionados e ameaçados com violência física e psicológica. Em muitos casos, eles estão sendo intimidados com o uso de pistoleiros e jagunços armados, sob a ameaça de apreensão de máquinas de trabalho e de pesadas multas ambientais.
A situação é tão grave que, segundo os relatos, o garimpeiro está afirmando que, caso os sitiantes sejam multados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), eles não serão capazes de arcar com os custos, e por isso se veem obrigados a vender suas terras.
O clima de medo é palpável entre os sitiantes, que se sentem amedrontados e sem alternativa. Muitos deles, que não têm condições de enfrentar as ameaças, estão sendo forçados a se retirar e a vender suas propriedades, deixando para trás o que restou de suas vidas e de seus meios de sustento.
Em uma investigação feita pelo Brasil Notícia em parceria com o site Popular MT1, foi constatado que o domínio do “homem do metal” se estende por toda a área, impactando diretamente as famílias que vivem na região. A situação é tão crítica que, segundo informações locais, ele estaria utilizando os sitiantes para lavar e moer as pedras do garimpo, a fim de recolher o metal precioso.
A comunidade local está clamando por justiça, e as autoridades competentes, incluindo o Ministério Público Estadual, a Polícia Federal e a Receita Federal, foram alertadas sobre o caso, que envolve sérias acusações de abuso de poder, ameaça e coação. A situação é tão delicada e grave que está chamando a atenção para as condições de vida dos sitiantes, que temem por suas vidas e o futuro de suas famílias.
Fique atento à próxima edição, que trará a reportagem completa sobre este caso, revelando os desdobramentos dessa história de opressão e luta pela sobrevivência na região.