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FIGURINHA CARIMBADA

Lobista e membro da ‘high society’ cuiabana volta a ser alvo da PF em esquema nacional

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O cuiabano Danilo Berndt Trento, filho do empresário Arlindo Trento Júnior, dono do extinto supermercado Trento, voltou a ser alvo de investigações em âmbito federal. Proprietário da T5 Participações Ltda., ele teria recebido R$ 19,2 milhões da J&F, dona da JBS, além de ter adquirido quase R$ 1 milhão comprando peças de alta joalheria.

Segundo informações do Metrópoles, ele fez as aquisições entre 22 de dezembro de 2024 e 12 de junho de 2025, tendo adquirido um anel de turmalina por R$ 380 mil, além de brincos de R$ 361 mil e uma pulseira de R$ 215 mil. O cuiabano é um dos alvos da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que investiga a chamada “Farra do INSS”.

Em fevereiro de 2023, Danilo Berndt Trento comprou uma aliança da joalheria Cartier por R$ 79,5 mil. Em dezembro de 2024, ele arrematou um jogo de cinco blusas polo da grife Hugo Boss por R$ 9,5 mil. Em janeiro deste ano, um simples jantar no B Hotel, em Brasília, saiu por R$ 1,1 mil.

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O cuiabano já foi alvo de outras investigações, como a CPI da Covid, que tramitou no Senado Federal, em 2021. À ocasião, ele era diretor da Precisa Medicamentos, que intermediou a compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. À época, a empresa negociou cada dose da vacina por US$ 15, montante 1.000% maior do que o praticado anteriormente, tendo sido indiciado pela comissão.

Ele, que mora em São Paulo atualmente, também foi investigado por suspeita de usar múltiplos CPFs para cadastrar aparelhos de celular no âmbito da Operação Maranello, que resultou na apreensão de 383 quilos de cocaína pura, em 2009. Danilo Berndt Trento também é suspeito de participação no esquema envolvendo o PCC para uso de postos de combustíveis para lavar dinheiro da organização criminosa, na Operação Carbono Oculto.

Danilo fez um pagamento de R$ 90 mil à TAP (Táxi Aéreo Piracicaba), empresa de fretamento de aeronaves suspeita de envolvimento com o PCC. A data dessa transação não é identificada. Além disso, em 2024, o lobista enviou cerca de R$ 700 mil a uma conta do BK Bank, fintech que, segundo a Operação Carbono Oculto, era usada pela organização criminosa para lavar dinheiro.

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