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Investigado por corrupção

Político foi preso em outubro por esquema de fraude a licitações de tecnologia em Itaporã

Nilson dos Santos Pedroso atuou em Itaporã antes de se tornar secretário em Corumbá. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

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 (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) concedeu habeas corpus ao ex-secretário municipal de Governo e Gestão Estratégica de , Nilson dos Santos Pedroso. Ele estava preso desde o dia 23 de outubro.

Alvo da Operação Fake Cloud, do Gecoc/MPMS, ele vai ficar em prisão domiciliar sob monitoramento eletrônico. Além de só poder sair de casa em situações emergenciais, Nilson não deve manter contato com outros investigados ou testemunhas.

O ex-secretário ainda deve manter a tornozeleira funcionando plenamente, sob pena de voltar para a prisão caso interrompa o uso.

Operação contra fraude a licitações para backup de dados em Itaporã

O Gecoc/MPMS (Grupo Especial de Combate à , do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), com apoio do Gaeco (Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado), cumpriu três mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão no dia 23 de outubro de 2025, em , Campo Grande e Corumbá.

O secretário municipal de Governo e Gestão Estratégica de Corumbá, Nilson dos Santos Pedroso; os empresários George Willian de Oliveira — proprietário da Citiz Tecnologia (CNPJ 21.134.038/0001-27) — e Lucas de Andrade Coutinho foram os investigados.

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A investigação identificou um grupo que atuava fraudando, sistematicamente, processos de contratações públicas por dispensa de licitação, voltados ao fornecimento de licença de sistemas de backup de dados em armazenamento em nuvem para a Prefeitura de Itaporã desde 2022.

Após negociações ilícitas dos empresários com agentes públicos, diversas licitações foram simuladas e direcionadas para beneficiar uma determinada empresa, por meio de propostas fictícias e exigências técnicas, para impedir que outras empresas pudessem disputar.

Os servidores forneciam informações privilegiadas aos empresários, para poder operacionalizar a fraude. Em troca, recebiam vantagens indevidas. O grupo é investigado por organização criminosa, fraude em contratações públicas, corrupção ativa e passiva.

‘Fake Cloud’, termo que dá nome à operação, traduz-se da língua inglesa como ‘nuvem falsa’, e faz alusão aos objetos dos contratos, o backup de dados em armazenamento em nuvem, o que não era fornecido ao ente público.

A Prefeitura de Itaporã informou que os fatos apurados pelo Gecoc são referentes à licitação da gestão passada. Confira a nota na íntegra:

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“A Prefeitura Municipal de Itaporã esclarece que a operação ‘Fake Cloud’, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 23 de outubro de 2025, pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), refere-se exclusivamente a procedimentos administrativos ocorridos durante a gestão municipal de 2021 a 2024, especificamente vinculados ao Processo Licitatório 183/2022, cuja vigência encerrou-se integralmente no referido período.

A atual administração, sob a gestão do prefeito Tiago Carbonaro desde 1º de janeiro de 2025, não possui qualquer vínculo, envolvimento ou responsabilidade sobre os contratos, atos ou decisões mencionados na investigação. Todos os fatos apurados antecedem completamente o atual mandato e não guardam qualquer relação com a presente gestão.

Desse modo, reafirmando seu compromisso com a transparência, a legalidade e a ética na administração pública, a Prefeitura de Itaporã informa que permanece à disposição e em plena colaboração com os órgãos de controle e investigação, reforçando sua dedicação em conduzir uma gestão responsável, íntegra e voltada exclusivamente ao interesse público”.

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