Na noite desta quinta-feira (3), a Justiça do Distrito Federal condenou o Supersecretário de Economia, Ney Ferraz, a 9 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele será levado para o presídio da Papuda, em Brasília.
A condenação tem origem em atos praticados entre 2019 e 2022, período em que Ney ocupava o cargo de presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do DF (Iprev). De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), Ney, sua esposa e outros dois réus foram acusados de montar um esquema de favorecimento a empresas por meio de um edital de credenciamento de fundos de investimento e instituições financeiras.
Segundo as investigações, o grupo manipulava os critérios de seleção para beneficiar empresas específicas, em troca de vantagens indevidas. O MPDFT apontou que os envolvidos recebiam benefícios financeiros e repassavam informações privilegiadas às empresas antes da publicação oficial dos editais.
O esquema teria violado princípios básicos da administração pública, como a impessoalidade e a moralidade, além de colocar em risco os recursos do fundo previdenciário dos servidores do Distrito Federal.
Com a sentença, a Justiça também determinou o bloqueio de bens dos réus e a continuidade das investigações sobre possíveis desdobramentos do esquema.
A defesa de Ney Ferraz ainda não se manifestou sobre a condenação. O caso deve seguir para instâncias superiores



























