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FALTA DE QUÓRUM

Vereadores de Cuiabá, com salários de R$ 38 mil, faltam a sessões da Câmara

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A Câmara Municipal de Cuiabá enfrentou, mais uma vez, um problema recorrente: a falta de quórum. A sessão ordinária desta terça-feira (23) precisou ser encerrada antes do previsto porque apenas oito dos 25 vereadores compareceram ao plenário. Esse número é insuficiente para validar os trabalhos legislativos, conforme o Regimento Interno da Câmara, que exige a presença da maioria dos parlamentares para que as votações e deliberações ocorram.

Críticas ao comprometimento dos vereadores

O episódio se repete de forma similar a situações registradas ao longo do ano passado, levantando críticas sobre o comprometimento dos parlamentares com suas responsabilidades. As sessões ocorrem apenas duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, o que faz com que a ausência de um número significativo de vereadores gere insatisfação popular.

Enquanto a falta de comparecimento paralisa os trabalhos, a remuneração dos vereadores continua a ser um ponto de debate. Cada parlamentar recebe um subsídio mensal de R$ 38,3 mil, além de outros benefícios e “penduricalhos”. A discrepância entre o alto valor recebido e a aparente falta de assiduidade em momentos cruciais do calendário legislativo tem gerado indignação entre os cidadãos, que cobram mais seriedade e dedicação dos seus representantes eleitos.

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MATO GROSSO

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PF mira empresários e servidores do Mapa contra corrupção; mansão é alvo em CuiabáA Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (29), a Operação Imperium Messis, que tem como alvo servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e empresários do setor de exportação de alimentos suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. A ação ocorre em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e cumpre 11 mandados de busca e apreensão em Boa Vista e Cantá (RR) e também em Cuiabá (MT). Na capital mato-grossense, a PF realizou buscas em uma mansão de alto padrão no condomínio Alphaville, localizado no bairro Jardim Itália. No local, foram apreendidos veículos de luxo, incluindo uma Porsche e um Dodge, além de documentos e equipamentos eletrônicos. A Justiça também determinou o bloqueio e sequestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas investigadas, totalizando R$ 1,8 milhão. Segundo os investigadores, as ações são resultado de uma denúncia anônima recebida em 2020, que deu origem às apurações. Esquema de propina e favorecimento As investigações apontam que o esquema criminoso começou em 2020, após mudanças no processo de fiscalização de mercadorias destinadas à Venezuela. As inspeções, antes realizadas pela Receita Federal em Pacaraima (RR), passaram a ocorrer em uma empresa privada em Boa Vista, que funcionava como entreposto aduaneiro. Durante as fiscalizações, servidores do Mapa teriam recebido propina de empresários para favorecer determinadas empresas no processo de inspeção e liberação de cargas. Os valores ilícitos eram repassados por meio de intermediários e empresas de fachada, com o objetivo de ocultar a origem do dinheiro. A PF identificou que o grupo movimentava grandes quantias de forma irregular, simulando contratos e operações comerciais inexistentes. Parte desses recursos foi utilizada na aquisição de bens de alto valor, como imóveis e carros de luxo o que levou à atuação dos agentes também em Cuiabá. Medidas cautelares e impacto institucional Além das buscas, a Justiça Federal determinou medidas cautelares contra os investigados, como o afastamento de funções públicas, proibição de deixar o país e suspensão das atividades empresariais das companhias envolvidas. Em nota, a CGU afirmou que o esquema violava o princípio da impessoalidade, comprometendo a credibilidade das instituições públicas e prejudicando a livre concorrência entre as empresas do setor. “As práticas ilícitas identificadas comprometem a confiança da sociedade nas instituições e afetam diretamente o ambiente de negócios no país”, destacou o órgão. A Operação Imperium Messis continua em andamento, e os investigados podem responder por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.