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MATOU CASAL

Alex Campos foi localizado em Pontes e Lacerda; ele havia fugido após matar casal de idosos em 2021

Alex Campos foi preso por matar casal de idosos (detalhe) em 2021

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Uma câmera de segurança registrou a prisão de Alex Campos dos Santos, de 30 anos, realizada por policiais civis em duas viaturas descaracterizadas, na última semana, em Pontes e Lacerda (a 444 quilômetros de Cuiabá).

Alex estava foragido e foi condenado, em 3 de outubro, a 46 anos, sete meses e 12 dias de prisão pelos crimes de homicídio e furto majorado contra o casal de idosos João Geraldo de Oliveira e Maria Aparecida de Oliveira, em 18 de fevereiro de 2021, no município de São José dos Quatro Marcos.

Ele havia sido preso dias após o crime, na cidade de Buritama (SP), e transferido ainda em 2021 para o Centro de Ressocialização Agamenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. Durante o cumprimento de serviços na construção do presídio, conseguiu fugir.

A Polícia identificou que ele estava em Pontes e Lacerda e iniciou o monitoramento. O foragido foi localizado pilotando uma motocicleta com uma mulher na garupa e tentou fugir.

Uma das viaturas descaracterizadas conseguiu “fechar” Alex, que caiu da moto. Outra viatura e um policial em uma motocicleta o cercaram e efetuaram a prisão.

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O crime

Segundo a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, os crimes ocorreram no sítio Nossa Senhora Aparecida, na zona rural do município.

Alex foi ao local para caçar capivaras e acabou discutindo com João Geraldo, que o repreendeu por invadir a propriedade.

Ele matou o idoso com golpes de pedra e, em seguida, espancou e estrangulou Maria Aparecida dentro da casa.

Após os crimes, Alex utilizou o celular das vítimas, fugiu com o carro, tentou invadir outra residência, ateou fogo no veículo e escapou ferido.

De acordo com o Conselho de Sentença, o assassinato de João foi cometido por motivo fútil, com uso de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Já o de Maria foi praticado por meio cruel, com recurso que dificultou a defesa e com o objetivo de garantir a impunidade do crime anterior.

O promotor de Justiça Jacques de Barros Lopes atuou no julgamento.

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