A Polícia Civil de Mato Grosso divulgou os nomes dos 25 alvos de mandados de prisão preventiva da Operação Doce Amargo Acorde Final, deflagrada nesta quinta-feira (30) contra uma facção criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas.
A ação foi coordenada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (Denarc) e contou com apoio de diversas unidades, como a Diretoria de Atividades Especiais (DAE), a Diretoria Metropolitana, e as delegacias de Campo Novo do Parecis (MT), Tefé (AM), Natal (RN) e Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com a investigação, o grupo mantinha “casas-cofre” para armazenar drogas, rotas de fornecimento entre estados e realizava transações financeiras via Pix, com grande movimentação de dinheiro. As drogas mais comercializadas eram maconha, cocaína e haxixe.
Nomes dos 25 alvos da operação
Jimi Hendrix Alves da Silva
Kemilly Karisia Soares Magalhães
Marlize de Lima Rodrigues
Felipe Augusto dos Santos Gomez
Matheus Nacor Carvalhedo de Arruda
Wender Brayon Nanyny de Souza
Everton de Oliveira Silva
Altivan Calvário de Barros
Adriano de Oliveira Leme Braz
Douglas da Silva Moreira
Jeferson Pereira da Silva
Pedro Eloy Ribeiro Astorga
Davi Benedito dos Santos Filho
Gabryel Lucas Rodrigues de Oliveira
Rômulo Vinícius Martins
Wellington Rafael Santos da Silva
Arthur Canedo Gonçalves
Byron de Souza Prado
Gilmar Augusto Queiroz de Amorim
Pablo da Costa Cortez
Benedito Lucas da Silva Monteiro
Lucas Vedana Scheis
Thaina Louise de Paula Lopes
Hélio de Oliveira Júnior
Ronald Velasco de Souza
Facção com estrutura organizada e movimentação milionária
Segundo a Polícia Civil, o grupo atuava de forma altamente estruturada, com divisão de funções entre os membros. Alguns eram responsáveis pela negociação e transporte de drogas; outros, pela movimentação financeira e distribuição dos lucros.
Durante as investigações, a análise de dados revelou que o grupo mudava frequentemente de endereço para evitar o rastreamento policial. Em uma das negociações interceptadas, a facção chegou a comercializar 300 quilos de entorpecentes, dos quais 200 quilos já haviam sido distribuídos.
O delegado Marcelo Miranda Muniz, coordenador da operação, destacou a complexidade do esquema criminoso.
“Identificamos coordenadores, intermediários, distribuidores e operadores financeiros. O volume de recursos movimentados e a rede de contatos demonstram a periculosidade do grupo e a necessidade de uma repressão qualificada”, afirmou.
O delegado titular da Denarc, Wilson Cibulskis, reforçou que a operação busca não apenas prender os envolvidos, mas também enfraquecer financeiramente as facções.
“Nosso objetivo é atingir o patrimônio usado pelos criminosos para manter suas atividades ilícitas, além de retirar drogas de circulação”, destacou.















