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2026 É AGORA

Governador põe panos quentes em rixa entre Jayme e Pivetta

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O governador do Estado de Mato Grosso, Mauro Mendes, do partido União Brasil (UB), colocou panos quentes na rixa entre o senador Jayme Campos, também do UB, e o vice-governador Otaviano Pivetta, do Republicanos, nesta sexta-feira (11). Mauro comentou ainda que a discussão sobre 2026 deve acontecer no momento certo.

“Sinceramente, dei umas ‘cochichadas’ ali no palco e não ouvi o contexto em que o senador fez esse pronunciamento. Então, eu declino de fazer um comentário a respeito disso”, falou quando questionado sobre as declarações de Jayme Campos.

O desconforto começou quando o vice-governador disse, na quarta-feira (9), que tem “saudade de ver no Senado quadros com alta intelectualidade”, além de pedir para os senadores cuidarem mais dos “interesses do país”.

“Eu tenho saudade de ver, no Senado Federal, quadros com alta capacidade intelectual que mexam com o sentimento do brasileiro. Hoje a gente vê muita negociação, emenda parlamentar, distribuição de recursos federais, que está faltando no caixa do governo, que está virando inflação, juros. Então, nós precisamos de senadores, de um Congresso Nacional que cuide dos interesses do Brasil”, citou.

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O vice-governador vem deixando clara sua intenção de disputar a vaga de governador do Estado na eleição de 2026, tendo até mesmo o apoio do ex-governador Blairo Maggi (PP), que se manifestou publicamente nas redes sociais no dia 3 de abril. “Futuro governador de Mato Grosso”, disse em vídeo.

Jayme, no entanto, não gostou das declarações do vice-governador e, sem citar nomes, ponderou dizendo que o papel do senador e do deputado federal é conseguir viabilizar recursos para seus municípios. O senador ainda citou como exemplo o 16º presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln.

“Eu vi uma entrevista de um político hoje, dizendo que precisa ter intelectualidade. Abraham Lincoln, que foi presidente dos Estados Unidos, era um rachador de lenha. Eu acho que é uma hipocrisia, uma heresia, quando dá uma declaração como essa. O papel do senador, do deputado federal, é conseguir viabilizar recursos para os seus municípios e, certamente, no meu caso, para o Estado de Mato Grosso”, declarou Jayme Campos.

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Vale lembrar que Mauro Mendes e Jaime Campos são, respectivamente, presidente e vice-presidente do União Brasil em Mato Grosso. Jayme também tem a intenção de concorrer à cadeira no Palácio Paiaguás em 2026 e disputa com Pivetta a vaga para ser o candidato do grupo.

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PF mira empresários e servidores do Mapa contra corrupção; mansão é alvo em CuiabáA Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (29), a Operação Imperium Messis, que tem como alvo servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e empresários do setor de exportação de alimentos suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. A ação ocorre em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e cumpre 11 mandados de busca e apreensão em Boa Vista e Cantá (RR) e também em Cuiabá (MT). Na capital mato-grossense, a PF realizou buscas em uma mansão de alto padrão no condomínio Alphaville, localizado no bairro Jardim Itália. No local, foram apreendidos veículos de luxo, incluindo uma Porsche e um Dodge, além de documentos e equipamentos eletrônicos. A Justiça também determinou o bloqueio e sequestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas investigadas, totalizando R$ 1,8 milhão. Segundo os investigadores, as ações são resultado de uma denúncia anônima recebida em 2020, que deu origem às apurações. Esquema de propina e favorecimento As investigações apontam que o esquema criminoso começou em 2020, após mudanças no processo de fiscalização de mercadorias destinadas à Venezuela. As inspeções, antes realizadas pela Receita Federal em Pacaraima (RR), passaram a ocorrer em uma empresa privada em Boa Vista, que funcionava como entreposto aduaneiro. Durante as fiscalizações, servidores do Mapa teriam recebido propina de empresários para favorecer determinadas empresas no processo de inspeção e liberação de cargas. Os valores ilícitos eram repassados por meio de intermediários e empresas de fachada, com o objetivo de ocultar a origem do dinheiro. A PF identificou que o grupo movimentava grandes quantias de forma irregular, simulando contratos e operações comerciais inexistentes. Parte desses recursos foi utilizada na aquisição de bens de alto valor, como imóveis e carros de luxo o que levou à atuação dos agentes também em Cuiabá. Medidas cautelares e impacto institucional Além das buscas, a Justiça Federal determinou medidas cautelares contra os investigados, como o afastamento de funções públicas, proibição de deixar o país e suspensão das atividades empresariais das companhias envolvidas. Em nota, a CGU afirmou que o esquema violava o princípio da impessoalidade, comprometendo a credibilidade das instituições públicas e prejudicando a livre concorrência entre as empresas do setor. “As práticas ilícitas identificadas comprometem a confiança da sociedade nas instituições e afetam diretamente o ambiente de negócios no país”, destacou o órgão. A Operação Imperium Messis continua em andamento, e os investigados podem responder por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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