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MOMENTOS DE TERROR

Filho de promotor é preso após manter mulher em cárcere e tentar dar “carteirada” em Cuiabá

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Uma mulher de 23 anos foi resgatada por policiais militares do 10º Batalhão após ser mantida em cárcere privado dentro de um apartamento no bairro Jardim Mariana, em Cuiabá, na tarde de quarta-feira (29). O suspeito, de 26 anos, tentou dar “carteirada” nos agentes ao afirmar ser filho de um promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT).

De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada após vizinhos ouvirem gritos e pedidos de socorro vindos do apartamento. O solicitante informou aos militares que uma mulher gritava por ajuda, dizendo frases como “me tira daqui” e “deixa eu sair”.

Resgate e resistência à abordagem

Quando a equipe chegou ao local, constatou os sons de choro e desespero. Os policiais pediram que o suspeito abrisse a porta, mas não houve resposta. A mulher chegou a implorar ao homem que atendesse a PM, sem sucesso.

Diante da recusa, os agentes anunciaram que iriam arrombar a porta. Nesse momento, o suspeito abriu apenas uma pequena janela e passou a questionar a presença da polícia, perguntando se havia mandado judicial. Em seguida, declarou que “seu pai era promotor” e que iria contatá-lo.

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Por meio da fresta, os policiais viram a vítima chorando, com hematoma no braço esquerdo, e o suspeito apresentando lesão no olho esquerdo. Após insistência, a mulher conseguiu pegar a chave das mãos do homem e abrir a porta, permitindo a entrada da equipe.

Prisão e condução à delegacia

O suspeito recebeu voz de prisão, mas resistiu à abordagem, obrigando os militares a repetirem as ordens diversas vezes até conseguir contê-lo. Ele foi algemado e conduzido ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto, onde foi registrada a ocorrência.

Durante o registro, o pai do suspeito compareceu à unidade policial. O documento não informa a relação entre a vítima e o agressor, nem o que teria motivado o crime.

Caso será investigado

A mulher foi encaminhada para atendimento médico e psicológico, e o caso deve ser investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM).

O episódio reacende o alerta sobre os casos de violência doméstica e psicológica em Mato Grosso, que continuam a registrar índices preocupantes. A Lei Maria da Penha garante proteção e medidas urgentes para vítimas desse tipo de crime.

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