Tremor sentido na tarde de quarta-feira (25/6) em Dourados segue em investigação.
Nesta manhã (26), militares do Exército Brasileiro, através da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, estão em uma região de pedreira, na zona rural do município, para saber se o estrondo relatado por populares foi causado por explosivos.
O Dourados News apurou que uma vistoria é feita no local pelo SFPC (Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados), com o objetivo de entender a quantidade de material utilizado nas explosões realizadas na região.
Mais cedo, conforme mostrado pela reportagem, a USP (Universidade de São Paulo) afirmou não existir registro de abalo sísmico no município.
“Verificamos nossos registros para o dia citado, porém não foi identificado nenhum evento sísmico na região de Dourados nesse período. Até o momento, não há registro de tremor ou abalo sísmico detectado por nossa rede de monitoramento”, disse o geólogo José Alexandre Nogueira, que atua no Centro de Sismologia da Universidade.
A UnB (Universidade de Brasília) também foi acionada, porém, ainda não retornou o questionamento.
Na tarde de ontem, coordenador da Defesa Civil, Johnes Santana, relatou ter contatado o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), onde não havia registros de tremor no município.
O caso
Por volta de 17h de quarta-feira, populares afirmaram ter escutado um forte barulho seguido de tremor.
Inicialmente, o jornal ouviu relatos de moradores do Parque Alvorada, Jardim Caramuru, Centro e proximidades do Trevo da Bandeira, na região Sul da cidade, citando o fato.
Mais tarde, nas redes sociais do Dourados News, pessoas de diversos bairros do município afirmaram ter escutado o barulho.
Ainda não há informações sobre o que teria ocasionado o fato, que segue sendo apurado.
Em Mato Grosso do Sul, existem três estações sismográficas instaladas, todas distante de Dourados. Elas ficam em Aquidauana – a mais próxima com aproximadamente 300km -, Sonora e Chapadão do Sul.



























