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"Toc toc toc, quem é?"

Justiça poderá deixar fora das eleições políticos veteranos de MS

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Políticos com histórico de denúncias e processos enfrentam obstáculos judiciais para manter suas candidaturas em 2026

Com as eleições de 2026 se aproximando, um novo cenário pode se desenhar no Mato Grosso do Sul: políticos veteranos e com longo histórico de atuação no Estado podem ser impedidos de disputar o pleito por decisão da Justiça Eleitoral. A medida tem como base a Lei da Ficha Limpa e o endurecimento na aplicação de critérios legais para candidatos com processos em andamento ou condenações em segunda instância.

Entre os principais motivos que podem barrar as candidaturas estão acusações de corrupção, fraudes em licitações, desvio de verbas públicas, lavagem de dinheiro e até formação de organização criminosa. Diversos nomes conhecidos da política sul-mato-grossense já enfrentam investigações ou respondem a ações na Justiça.

Velhos conhecidos da Justiça

Embora os nomes ainda não tenham sido oficialmente excluídos das disputas, fontes do meio jurídico e eleitoral indicam que alguns ex-prefeitos, deputados e ex-secretários estão na mira do Ministério Público Eleitoral (MPE). Entre eles, há políticos investigados por:

  • Propina e corrupção passiva: recebimento de vantagens indevidas de empresas contratadas pelo poder público.

  • Fraude em licitação: favorecimento de empresas ligadas a aliados políticos ou familiares.

  • Formação de quadrilha: associação para prática continuada de crimes contra a administração pública.

  • Enriquecimento ilícito: evolução patrimonial incompatível com a renda declarada.

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A expectativa é que o Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TRE-MS) atue com rigor, especialmente após pressão popular por mais transparência e ética na política.

Reflexo da Lei da Ficha Limpa

Aprovada em 2010, a Lei Complementar 135, conhecida como Lei da Ficha Limpa, impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados (em segunda instância) por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, abuso de poder econômico ou político, entre outros. A aplicação da lei tem sido reforçada nas últimas eleições, com vários casos de candidaturas impugnadas.

Segundo especialistas, o Judiciário tende a atuar de forma mais proativa nas eleições de 2026, especialmente em estados onde o histórico de escândalos políticos é recorrente.

Novos nomes ganham espaço

Com a possível saída de cena de figuras tradicionais, o espaço pode se abrir para novas lideranças políticas, muitas delas ligadas a movimentos sociais, ao setor empresarial ou à juventude. A renovação, segundo analistas, pode ser um reflexo do cansaço da população com a velha política e com promessas não cumpridas por candidatos investigados.

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Se confirmada a exclusão de nomes tradicionais da disputa eleitoral, Mato Grosso do Sul poderá assistir a uma das eleições mais renovadoras e imprevisíveis de sua história recente. A Justiça Eleitoral e o eleitor terão papel fundamental na escolha de representantes comprometidos com a ética e a transparência.

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