O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Sebrae lançam nesta segunda-feira (17/11) na COP 30, em Belém, o projeto Coopera + Amazônia, que busca promover e impulsionar o desenvolvimento das cadeias produtivas do açaí, da castanha-do-Brasil, do babaçu e do cupuaçu da Amazônia Legal.
O vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, participa do lançamento da iniciativa, que conta com as parcerias do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), da Embrapa, da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB); e da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes).
“Essa iniciativa é mais um exemplo do compromisso do governo do presidente Lula com a proteção da Amazônia. Alinhado à Nova Indústria Brasil, o investimento na industrialização de cadeias produtivas da região amazônica vai oferecer oportunidades reais de desenvolvimento para a região, mostrando que é possível gerar renda e emprego com a floresta em pé. Com isso, o Coopera + Amazônia chega para fortalecer quem vive na floresta e da floresta,”, avalia Alckmin.
Máquinas, consultoria e serviços
O projeto conta com R$ 107,1 milhões em investimentos, sendo R$ 103,5 milhões financiados pelo BNDES, por meio do Fundo Amazônia, e outros R$ 3,7 milhões pelo Sebrae. Serão atendidas 50 cooperativas do Pará, Rondônia, Maranhão, Acre e Amazonas, levando benefícios para 3.350 famílias extrativistas.
As cooperativas selecionadas receberão acompanhamento de Agentes Locais de Inovação, com assistência técnica e consultorias de gestão, conformidade regulatória, acesso a crédito e abertura de novos mercados, além de serviços de assistência técnica e extensão rural.
O Coopera + Amazônia prevê ainda a aquisição de máquinas e equipamentos. A orientação estratégica é do MDIC, que preside o comitê de governança e faz parte do comitê tripartite, responsável por orientar os detalhes da execução. O Sebrae é responsável pela execução do projeto.
Serão quatro anos de atendimento, divididos em dois ciclos de dois anos, sendo 25 cooperativas em cada ciclo.
Componentes do programa:
- Inovação produtiva: aquisição de Máquinas e equipamentos + assistência técnica e extensão rural + desafios tecnológicos para aproveitamento de resíduos;
- Inovação gerencial: consultorias de abertura de mercados, de crédito, conformidade regulatória e de soluções tecnológicas de gestão;
- Formação e mobilização: ações voltadas para o fortalecimento da cultura do cooperativismo;
- Estratégia territorial de negócios: melhoria do ambiente de negócios em recortes geográficos específicos, por meio da identificação de vocações e necessidades territoriais.
Além de MDIC, BNDES e Sebrae, participam do programa a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB); a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes); a Embrapa; e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços






























