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Anistia ampla, geral e irrestrita

O que diz o projeto de anistia defendido por bolsonaristas

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Um dos projetos de anistia defendido pelos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) prevê um perdão amplo, geral e irrestrito para os crimes cometidos contra a democracia brasileira.

O documento prevê livrar de punição crimes contra o Estado Democrático de Direito, contra a soberania nacional, as instituições democráticas e o processo eleitoral (lei nº 2.868 de 2021).

Esta versão de anistia é defendida pela ala mais radical dos bolsonaristas e prevê o perdão a quem vier a ser investigado por golpe de estado.

Segundo o blog da Andréia Sadi, o avanço da discussão na Câmara sobre o projeto de anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro fez ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliarem que, caso seja aprovado e o assunto chegue na Corte, será declarado inconstitucional.

O entendimento dos ministros é que o projeto de anistia fere dois incisos do artigo 5º da Constituição Federal: o 43 e o 44.

O primeiro determina que a tortura, o terrorismo, o tráfico de drogas e os crimes hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. Na prática, isso quer dizer que não podem ser perdoados. Já o inciso 44 estabelece que a ação de grupos armados, civis ou militares, contra o Estado é crime inafiançável e imprescritível.

Leia Também:  Prazo para Bolsonaro explicar descumprimento de obrigações acaba hoje

O blog do Valdo Cruz aponta que, enquanto o Centrão e o PL buscam criar um movimento dentro da Câmara dos Deputados para aprovar uma anistia aos golpistas de 8 de janeiro de 2023, o clima no Senado não deve ser tão favorável assim.

Líderes do MDB e do PSD já avisaram o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que não vão deixar tramitar uma proposta de anistia e também não querem votar um projeto prevendo redução de penas para aqueles que atentaram contra a democracia.

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PF mira empresários e servidores do Mapa contra corrupção; mansão é alvo em CuiabáA Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (29), a Operação Imperium Messis, que tem como alvo servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e empresários do setor de exportação de alimentos suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. A ação ocorre em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e cumpre 11 mandados de busca e apreensão em Boa Vista e Cantá (RR) e também em Cuiabá (MT). Na capital mato-grossense, a PF realizou buscas em uma mansão de alto padrão no condomínio Alphaville, localizado no bairro Jardim Itália. No local, foram apreendidos veículos de luxo, incluindo uma Porsche e um Dodge, além de documentos e equipamentos eletrônicos. A Justiça também determinou o bloqueio e sequestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas investigadas, totalizando R$ 1,8 milhão. Segundo os investigadores, as ações são resultado de uma denúncia anônima recebida em 2020, que deu origem às apurações. Esquema de propina e favorecimento As investigações apontam que o esquema criminoso começou em 2020, após mudanças no processo de fiscalização de mercadorias destinadas à Venezuela. As inspeções, antes realizadas pela Receita Federal em Pacaraima (RR), passaram a ocorrer em uma empresa privada em Boa Vista, que funcionava como entreposto aduaneiro. Durante as fiscalizações, servidores do Mapa teriam recebido propina de empresários para favorecer determinadas empresas no processo de inspeção e liberação de cargas. Os valores ilícitos eram repassados por meio de intermediários e empresas de fachada, com o objetivo de ocultar a origem do dinheiro. A PF identificou que o grupo movimentava grandes quantias de forma irregular, simulando contratos e operações comerciais inexistentes. Parte desses recursos foi utilizada na aquisição de bens de alto valor, como imóveis e carros de luxo o que levou à atuação dos agentes também em Cuiabá. Medidas cautelares e impacto institucional Além das buscas, a Justiça Federal determinou medidas cautelares contra os investigados, como o afastamento de funções públicas, proibição de deixar o país e suspensão das atividades empresariais das companhias envolvidas. Em nota, a CGU afirmou que o esquema violava o princípio da impessoalidade, comprometendo a credibilidade das instituições públicas e prejudicando a livre concorrência entre as empresas do setor. “As práticas ilícitas identificadas comprometem a confiança da sociedade nas instituições e afetam diretamente o ambiente de negócios no país”, destacou o órgão. A Operação Imperium Messis continua em andamento, e os investigados podem responder por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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