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O ‘Mensalão’ e o ‘Petrolão’

Ex-governador José Roberto Arruda e ex-senador Gim Argello anunciam chapa única para as eleições de 2026

O ex-governador José Roberto Arruda e o ex-senador Gim Argello -  (Avante/Divulgação)

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Dois personagens da política de Brasília se uniram esta semana com vistas às eleições para o Governo do Distrito Federal no ano que vem. O ex-governador José Roberto Arruda (PL) e o ex-senador Gim Argello (Avante) anunciaram que pretendem formar uma chapa para disputar o Palácio do Buriti em 2026.

Arruda, pré-candidato a governador,  foi preso em 2010, após ser filmado recebendo um maço de dinheiro, caso que ficou conhecido como ‘Mensalão do DEM’.

Gim Argello, o candidato a vice,  foi preso em 2016, durante as investigações do Petrolão, após ser acusado de receber 5 milhões em propina em troca de favores políticos na CPI da Petrobras.

Arruda tentará reverter inelegibilidade na Justiça

Antes de formalizar a aliança, a dupla  terá de superar uma dificuldade. Em outubro, o Superior Tribunal de Justiça negou pedido de Arruda para anular uma condenação por improbidade, que o tornou inelegível até 2032.

Para consolidar a parceria, Arruda e Gim participaram de um evento conjunto esta semana na liderança do Avante na Câmara dos Deputados. Gim assumiu o controle do Avante em Brasília. Arruda já revelou aos auxiliares que vai abandonar o PL e vai se filiar ao PSD de Gilberto Kassab.

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Gim Argello não tem mais impedimentos legais para se candidatar. O ex-senador ficou preso 3 anos e dois meses no Complexo Penal de Pinhais, em Curitiba. Ele cumpriu pena com personagens famosos, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro João Vaccari Neto e o doleiro Alberto Youssef.

Apesar das condenações e prisões, Arruda e Gim são dois políticos muito populares em Brasília. Prova disso foi um levantamento do Instituto Paraná

Pesquisas no final de outubro, mostrando que a atual vice-governadora Celina Leão, a favorita, tem 32,2% das intenções de votos e Arruda tem 29,8%. Na sequência, surge o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Leandro Grass (PT), com 11,8%.

 

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