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Transição agroecológica com inclusão social: MDA visita arranjo produtivo da palma de óleo no Pará

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Com foco na valorização da agricultura familiar, na diversificação produtiva e na construção de modelos sustentáveis para a região amazônica, a diretora de Inovação para Produção Familiar e Transição Agroecológica do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Vivian Libório, realizou, nesta semana, uma visita técnica ao arranjo produtivo da palma de óleo no interior do Pará.

A agenda teve como objetivo conhecer de perto experiências conduzidas por agricultores e agricultoras familiares, avaliar práticas sustentáveis em curso e dialogar com as comunidades sobre os desafios e oportunidades para a inclusão produtiva na cadeia da palma.

Durante a visita, a diretora percorreu áreas de cultivo em comunidades rurais, visitou unidades de beneficiamento e de assistência técnica, e participou de rodas de conversa com agricultores locais. O arranjo produtivo da palma no estado vem ganhando destaque não apenas pela sua importância econômica, mas também por fomentar debates sobre modelos produtivos que conciliam geração de renda, preservação ambiental e justiça social.

“A transição agroecológica exige inovação, mas também exige escuta, diálogo com os territórios e protagonismo das populações locais. A palma de óleo pode cumprir um papel importante na matriz produtiva da região, desde que construída com base na valorização da biodiversidade, na organização comunitária e no respeito aos modos de vida dos povos da floresta e da agricultura familiar”, reforçou a diretora Vivian Libório.

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Arranjo produtivo da palma de óleo no interior do Pará
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Política Estratégica

Parte significativa dos agricultores familiares que integram a cadeia da palma no Pará é beneficiária do Selo Biocombustível Social, política estratégica do Governo Federal que reconhece o papel da agricultura familiar na produção de matérias-primas renováveis, garantindo acesso a mercados, contratos com usinas e assistência técnica continuada. “A política do Selo tem um papel estratégico ao reconhecer e valorizar a contribuição dos agricultores familiares para a produção de matérias-primas renováveis, assegurando direitos e fomentando o desenvolvimento territorial com inclusão”, pontuou Libório.

Entre os temas debatidos nas conversas com as comunidades estiveram a ampliação de políticas públicas voltadas à assistência técnica especializada, ao crédito diferenciado e ao incentivo à agroindustrialização. Também foram discutidas possibilidades de diversificação de cultivos agroecológicos associados à palma, fortalecendo arranjos produtivos locais com mais resiliência e sustentabilidade.

A diretora reforçou ainda o compromisso do MDA com a construção de políticas públicas inovadoras que tenham a agricultura familiar como protagonista da transição energética e agroecológica, destacando programas como o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO), o Programa de Manejo da Agrobiodiversidade, o PRONAF Agroecologia e o novo Selo Biocombustível Social como instrumentos centrais para o fortalecimento de cadeias produtivas mais justas e sustentáveis.

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A visita ao Pará integra uma série de agendas conduzidas pelo MDA em diferentes regiões do país, com o propósito de dialogar diretamente com os territórios e orientar a formulação e implementação de políticas públicas sob as perspectivas da justiça climática, da equidade de gênero e do fortalecimento das economias locais.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

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