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em Dubai

Prefeito assina protocolo global sobre o futuro da governança urbana

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, assinou nesta segunda-feira (27) o protocolo de intenções da “Declaração de Dubai sobre o Futuro da Governança Urbana”, ao lado de prefeitos e representantes de mais de 350 cidades reunidos nos Emirados Árabes Unidos para a 15ª Cúpula de Cidades da Ásia-Pacífico (2025 APCS) e Fórum de Prefeitos. O evento, sediado na Expo City Dubai, é considerado um dos mais importantes encontros globais de lideranças municipais e urbanas e dá início a uma série de encontros visando soluções criativas e sustentáveis para a capital de Mato Grosso.

A assinatura do documento simboliza o compromisso de Cuiabá com uma nova agenda de inovação, sustentabilidade e governança urbana inclusiva, alinhada aos princípios discutidos durante o fórum. A “Declaração de Dubai” estabelece diretrizes para que as cidades adotem práticas voltadas à transformação digital responsável, prosperidade econômica com resiliência, qualidade de vida, e adaptação às mudanças climáticas.

Ao participar do encontro, Abilio Brunini reafirmou a posição de Cuiabá como uma cidade em transformação, aberta a parcerias internacionais e ao compartilhamento de experiências que fortaleçam o desenvolvimento urbano. “É uma honra representar Cuiabá nesse fórum global e assinar um compromisso que projeta nossa cidade para o futuro. A troca de experiências e o diálogo com gestores de diferentes países nos ajudam a construir políticas mais modernas e humanas”, destacou o prefeito.

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Durante a agenda, o prefeito e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Agricultura, Fernando Medeiros, também participaram de reuniões com autoridades internacionais, entre elas o prefeito de Dubai o Sheikh Mohammed bin Rashid al Maktoum, além de representantes de organismos de fomento e cidades-irmãs da América Latina e da Ásia. Os encontros tiveram como foco atrair investimentos, fortalecer a cooperação técnica e explorar oportunidades de inovação urbana e tecnológica.

Com a assinatura do protocolo, Cuiabá se junta oficialmente à rede global de cidades comprometidas em promover um modelo de governança mais participativo, sustentável e preparado para os desafios das próximas décadas.

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PF mira empresários e servidores do Mapa contra corrupção; mansão é alvo em CuiabáA Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (29), a Operação Imperium Messis, que tem como alvo servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e empresários do setor de exportação de alimentos suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. A ação ocorre em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e cumpre 11 mandados de busca e apreensão em Boa Vista e Cantá (RR) e também em Cuiabá (MT). Na capital mato-grossense, a PF realizou buscas em uma mansão de alto padrão no condomínio Alphaville, localizado no bairro Jardim Itália. No local, foram apreendidos veículos de luxo, incluindo uma Porsche e um Dodge, além de documentos e equipamentos eletrônicos. A Justiça também determinou o bloqueio e sequestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas investigadas, totalizando R$ 1,8 milhão. Segundo os investigadores, as ações são resultado de uma denúncia anônima recebida em 2020, que deu origem às apurações. Esquema de propina e favorecimento As investigações apontam que o esquema criminoso começou em 2020, após mudanças no processo de fiscalização de mercadorias destinadas à Venezuela. As inspeções, antes realizadas pela Receita Federal em Pacaraima (RR), passaram a ocorrer em uma empresa privada em Boa Vista, que funcionava como entreposto aduaneiro. Durante as fiscalizações, servidores do Mapa teriam recebido propina de empresários para favorecer determinadas empresas no processo de inspeção e liberação de cargas. Os valores ilícitos eram repassados por meio de intermediários e empresas de fachada, com o objetivo de ocultar a origem do dinheiro. A PF identificou que o grupo movimentava grandes quantias de forma irregular, simulando contratos e operações comerciais inexistentes. Parte desses recursos foi utilizada na aquisição de bens de alto valor, como imóveis e carros de luxo o que levou à atuação dos agentes também em Cuiabá. Medidas cautelares e impacto institucional Além das buscas, a Justiça Federal determinou medidas cautelares contra os investigados, como o afastamento de funções públicas, proibição de deixar o país e suspensão das atividades empresariais das companhias envolvidas. Em nota, a CGU afirmou que o esquema violava o princípio da impessoalidade, comprometendo a credibilidade das instituições públicas e prejudicando a livre concorrência entre as empresas do setor. “As práticas ilícitas identificadas comprometem a confiança da sociedade nas instituições e afetam diretamente o ambiente de negócios no país”, destacou o órgão. A Operação Imperium Messis continua em andamento, e os investigados podem responder por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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